É a história contada das linguagens multimodais, pois compreendemos que é pela linguagem que se apresentam os contextos, os tempos e os espaços históricos. Pode-se contar fatos históricos de várias maneiras, e uma delas é por meio do ponto de vista geek. Por exemplo, Harry Potter pode muito bem ilustrar a cultura escolar a partir dos artefatos da cultura geek e do conhecimento das crianças. O Calendário Geek tem sempre uma estrutura que observa a data, o seu motivo, seu contexto histórico, seus elementos narrativos e as curiosidades.
Contempla termos da cultura geek que têm significado para a comunidade em geral. Mobiliza conhecimentos e a rede de significações do termo, partindo do significado e se alastrando pelo conhecimento que vai desde o coloquial até o científico, evidenciando assim a intertextualidade presente nas diferentes fontes. Não é um dicionário, uma vez que não apresenta “um” significado, mas sim múltiplas significações e sentidos em um determinado contexto.
Uma das características do geek é estar sempre de olho nas novidades, no que é tendência, no que é inovador. Ele está sempre em interlocução com a inovação. Desse modo, nas Catapultas sempre resgata-se a historicidade daquilo que é “lançado” no universo cultural geek. O clássico, para o geek, é um andaime para a inovação. Catapulta é uma “peneira” que o Prisma faz para levar o leitor a se constituir e pensar a sua comunidade, mobilizando assim seus conhecimentos.
“Uma pulga atrás da orelha”, representa o objeto de conhecimento do Prisma: a narrativa. Partindo da narrativa do cotidiano, levará a pessoa a uma pergunta, a qual será respondida a partir do conceito científico, fazendo perceber que é do cotidiano que surgem as experiências científicas. Todas as Coceirinhas se apropriam dos objetos de conhecimento e podem ser acionadas de forma direta ao trabalhar a formação de gêneros digitais