Situações que parecem deixar uma narrativa enrolada, com desvios desnecessários e aparições de personagens “do nada”. Isso mesmo! Estamos falando de Fillers!
FILLER: do inglês, significa exatamente o que isto representa para os fãs: enchimento! Este termo se popularizou principalmente entre os fãs de séries da cultura japonesa, como animes e mangás, tornando-se um fantasma que assombra grandes obras (principalmente aquelas que possuem muitos episódios). Essa palavra é empregada em vários contextos, mas com o mesmo significado, que é o preenchimento de lacunas.
Em contrapartida, na área da engenharia, existe o Filler Calcário, um material obtido através da moagem fina do calcário. Na área da cosmética, algumas maquiagens têm o objetivo de preencher uniformemente a pele. Assim, os fillers são mais antigos do que pensamos e já apareceram ao longo do tempo, tanto na televisão quanto na música.
Já animes, como são adaptações de mangás, costumam ser produzidos enquanto os capítulos dos mangás estão sendo lançados, normalmente com menos de 20 páginas semanais. Acontece que o desenvolvimento nos mangás costumam ser mais lentos, tanto que um episódio de anime pode adaptar muitos capítulos em apenas 20 minutos. Quando isso acontece, e a animação alcança a história do mangá, os estúdios precisam improvisar — ou seja, inserir histórias que não estão na obra original, para dar tempo do mangaká produzir material novo.
Exemplos não faltam (e ocasionalmente despertam o descontentamento dos fãs). Naruto, Dragon Ball, Bleach e até mesmo One Piece não escaparam deste recurso, usado incansavelmente para não interromper a exibição semanal. Alguns Filler são considerados canônicos, quando feitos pelo autor original; outros são considerados semifillers, quando usados dentro de um arco original, para desenvolvimento de situações ou personagens. E aí, o que acham dos fillers?
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