
Tem como mover a Terra pulando?
Podemos concordar que brincar de pular é muito bom? Podemos, né? Seja numa cama elástica, em um lance de escadas ou pequenos obstáculos, pular é uma prática — e um exercício! — muito satisfatória!
Mas uma atividade tão boa poderia causar problemas ao mundo se todo mundo pulasse ao mesmo tempo? Poderíamos mover a Terra, ou parte dela, com um grande pulo coletivo? Cola aqui com o Prisma que essa pergunta tem resposta!
A população mundial é, atualmente, de 7.9 bilhões de pessoas. Se todas elas pulassem ao mesmo tempo, cada uma estando em seus respectivos lugares… nada aconteceria!
O motivo é porque a distribuição do peso e da força exercida por cada uma delas iria anular a força gerada pelo pulo das outras!
E se essas pessoas se reunissem em um único lugar e pulassem ao mesmo tempo?
Nesse caso, a força gerada iria causar um movimento muito pequeno — muito pequeno mesmo, um centésimo do raio de um átomo de hidrogênio! — na rota de translação, o movimento que a Terra faz ao redor do Sol.
Isso seria insuficiente para gerar qualquer diferença na órbita da Terra, mas poderia causar terremotos e estrondos sonoros gigantescos na região onde o pulo em conjunto fosse executado.
Apesar disso, houve pessoas que tentaram fazer uma diferença com seus pulos por aí.
Em 2006, o artista alemão Torsten Lauschmann teve a ideia de promover um dia do ano (20 de julho) para cerca de 600 milhões de pessoas do hemisfério oeste pularem ao mesmo tempo com o objetivo de mexer a órbita da Terra.
Por quê? Ora, para melhorar as condições climáticas do nosso planeta!
Lauschmann veio com a ideia como uma sátira de instalação artística (um tipo de obra de arte em que o espectador “vive” a experiência da obra, andando e até interagindo com ela), mas também como uma forma de gerar atenção à discussão sobre o aquecimento global.
E você, Aventureiro, já tentou mover o mundo com um pulo? Comente aqui em baixo!
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