
COCEIRINHA: Aquela pulga atrás da orelha… | “Uaah…” Aposto que vendo essa imagem você também bocejou, mesmo que não estivesse com sono antes. É muito difícil resistir à vontade depois de ver alguém bocejando, seja perto de nós ou em uma foto. Mas por que será que o bocejo é contagioso?
Primeiramente, qual é a função do bocejo? A comunidade científica não tem uma resposta definitiva. Atualmente, há três principais teorias que explicam suas possíveis funções.
Uma delas afirma que é uma maneira de aumentar a quantidade de oxigênio no pulmão e no sistema vascular. Outra, que a ação de bocejar libera hormônios que nos ajudam a permanecer acordados e alertas.
A mais recente, baseada em um estudo austríaco-americano, indica que o bocejo diminui a temperatura cerebral, funcionando como um “ventilador”.
Agora, quando vemos alguém bocejar, não estamos precisando de mais oxigênio, nem estamos de “cabeça quente”. Então, o que nos faz sentir a vontade de bocejar?
A melhor explicação para isso é, surpreendentemente, a EMPATIA!
O ser humano, como a maior parte dos vertebrados, é um ser social. Desde a Pré-História, o homem depende da sua capacidade de compreender e se identificar com o outro para sobreviver.
Assim, o nosso cérebro está equipado com o que o neurofisiologista Rizzolatti chamou de “neurônios-espelho”.
Os neurônios-espelho, como o nome já diz, “espelham” no nosso cérebro o que está acontecendo no cérebro do próximo. Isso pode acontecer com emoções e ações, e em diferentes intensidades.
Um exemplo é quando vemos alguém chorar e também ficamos tristes. Nesse caso, a emoção foi espelhada, mas não a ação de chorar. Provavelmente, nós também não ficamos TÃO tristes quanto a pessoa que está chorando.
Dessa maneira, quando vemos um bocejo, nossos neurônios-espelho “copiam” a vontade de bocejar, fazendo-nos bocejar também!
E aí, Aventureiros! Entenderam a explicação? E quantas vezes bocejaram lendo este post?
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